quarta-feira, 5 de julho de 2017

terça-feira, 4 de julho de 2017

Resenha do filme Oque é isso companheiro ? 

Filme: Oque é isso companheiro?(1997) direção:Bruno Barreto

"O amigo (a) talvez fosse muito jovem em 64. Eu mesmo achei a morte de Getúlio um barato só porque nos deram um dia livre na escola. Um golpe de Estado, entretanto, mexe com a vida de milhares de pessoas. Gente sendo presa, gente fugindo, gente perdendo o emprego, gente aparecendo para ajudar, novas amizades, ressentimentos..." texto extraído do livro Oque é isso companheiro ? - 
Fernando Gabeira (1979)




O filme se passa quando o Brasil é subvertido em uma ditadura militar. E surge o Movimento Estudantil MR-8 (Movimento Revolucionário Oito de Outubro) sendo primeira guerrilha armada.  Inspirado no livro homônimo de Fernando Gabeira, personagem real das memórias narradas, muitas alterações e artifícios foram empregados com o objetivo de tornar o filme mais comercial.

O grupo é formado por estudantes que preservam sua identidade com nomes falsos. Este grupo assalta um banco onde conseguem bastante dinheiro para sua célula, porem em um de seus companheiros, Oswaldo, é pego pela policia.
O MR-8 decide sequestrar o embaixador dos Estados Unidos, em troca exigiram a libertação de quinze presos políticos (dentre eles Oswaldo) e a publicação de um manifesto na imprensa e quebra de sigilo imposto pelo governo.



Após tal conquista o grupo é perseguido e capturado. Percebemos então neste filme que as pessoas que lutava pela democracia eram capturadas e torturadas da pior maneira possível. O grupo não tinha apoio popular, pois a ditadura militar fazia forte propaganda nos meios de comunicação, retratando-os como terrorista.

confira o link do filme completo 

Getúlio- o filme(2014)





Agregado valores ao produto,
A partir d’uns errádicos insumos,
Entregar novos itens aos consumos
Enquanto nosso chão resta poluto.
[...]”
Este poema retrata o que acho a respeito do filme, onde a famosa frase “mãe dos ricos e pai dos pobres” vem à tona.
Getúlio trouxe fabricas e gerou emprego, cedeu nosso espaço para empresas usufruírem, com baixo salario as pessoas ficavam contente (até nos dias de hoje) quem ganhava lucro exacerbado era as fabricas, donos do capitalismo.
O Filme é dirigido por João Jardim e distribuído pela Copacabana filmes,e retrará muito o lado pessoal de Vargas, onde se passam por vezes monólogos nos quais o personagem reflete sobre sua vida e seus feitos,
Inicio de um Golpe de Estado o filme se passa no suspense na qual ocorre um crime e Vaz acaba morto.
 O assassino Alcino é contratado por Climério que é da guarda pessoal de Getúlio Vargas(Tony Ramos). 
O chefe da Guarda Gregório(Thiago Justino), passa a ser suspeito também, juntamente com Getúlio, qual lhe deu esse cargo de confiança.
 que em meio a suspeitas, ameaças de renuncia, onde seus opositores o acusam de ter estar pro traz de um crime, Vargas acaba se suicidando com um tiro no peito sendo encontrado por sua filha Alzira Vargas(Drika Moraes). 

Para assistirem a esse filme acessem: 
https://www.youtube.com/watch?v=lr6WFcTQx74&t=407s
PS: O filme está com voz alterada(Voz-zinha) por conta dos direitos autorais. 

 

segunda-feira, 3 de julho de 2017


A NOVA REPÚBLICA 






Fonte: Arquivo Agencia Brasil 
"Declaro promulgado o documento da liberdade, da democracia e da justiça social do Brasil”, disse há 25 anos o então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, ao promulgar a nova Constituição Federal, em vigor até hoje. O Brasil rompia de vez com a Constituição de 1967, elaborada pelo regime militar que governou o país de 1964 até 1985

A Nova República é um período da História do Brasil que tem início com o final da Ditadura Militar (1985) até os dias de hoje. Ou seja, este período começa com a saída do general Figueiredo da presidência do Brasil e a entrada de um civil no cargo, José Sarney. Esta fase da História do Brasil também é conhecida como Sexta República. O nome faz referência ao nascimento de um novo período democrático, em oposição ao antigo governo que representava a censura, falta de democracia e repressão aos movimentos sociais. É exatamente pela repressão do período anterior que afloram, de todos os setores da sociedade brasileira o desejo de iniciar uma nova fase do governo republicano no país, com eleições diretas, além de uma nova constituição que contemplasse as aspirações de todos os cidadãos.



A saída dos militares do poder marcou uma importante fase da história política brasileira ao colocar a redemocratização como uma das principais medidas a serem alcançadas. Depois da morte de Tancredo Neves, o vice-presidente José Sarney assumiu o posto presidencial com o objetivo de varrer os resquícios que ainda nos lembravam do período ditatorial. Por isso, o novo governo civil tomou as devidas previdências para a formação de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita em 1986.
No dia 5 de outubro de 1988, o presidente da Câmara, Ulysses Guimarães, oficializou a promulgação da nova constituição brasileira. Segundo o próprio Ulysses, essa nova constituição ficou conhecida como “constituição cidadã”, em alusão às suas diversas conquistas no campo das liberdades individuais, os direitos de natureza social e política. Com isso, apesar do abrandamento causado pela anistia geral, o Estado dava fim às arbitrariedades legitimadas pelos militares.



A educação passa a ser considerada como direito de todos que será dada no lar e na escola, inspirando-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana (Art. 166). O ensino dos diferentes ramos será ministrado pelos poderes públicos e é livre à iniciativa particular (Art. 167).

Dentre as novas atribuições estatais previstas pelo texto constitucional estavam: a garantia de oferta de ensino fundamental, gratuito e obrigatório, aos indivíduos em idade própria e extensivo, sob as mesmas condições, àqueles que não o cursaram; o atendimento mediante a elaboração de programas de material didático, transporte, alimentação e assistência à saúde ao escolar, neste nível de ensino; a obrigatoriedade do ensino médio e a gratuidade de seu oferecimento nos estabelecimentos públicos de ensino; a instituição do atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência, a ser oferecido preferencialmente no sistema comum – o que fortalecia, mais uma vez, a integração em detrimento da inclusão; a delimitação da atuação da educação infantil a partir do estabelecimento da faixa etária, de 0 a 6 anos de idade, do público frequentador de creches e pré-escolas; a oferta de ensino noturno; e, o acesso aos mais elevados níveis de ensino de acordo com a capacidade de cada indivíduo (BRASIL, 1988).

Ainda que existisse o compromisso com o avanço do processo de redemocratização do país, confirmado a partir da convocação da Assembleia Nacional Constituinte e da posterior promulgação do texto constitucional, em 1988, o cenário de mazelas – fome, analfabetismo, desemprego, alta inflação, serviços públicos de qualidade questionável, corrupção, entre outros – não foi significativamente alterado. Isso fez com que a sociedade se frustrasse com os rumos da Nova República, dado que as mudanças prometidas e as anunciadas soluções para a maior parte dos problemas brasileiros não se concretizaram CAIO AUGUSTO TOLEDO PADILHA, 2014).


O projeto de redemocratização do brasil , foi um desejo Nacional que perpetuou em diversas esferas da sociedade. a musica de Benito de Paula em 1985 traz esse desejo em á Nova Republica.



Referências
CAIO AUGUSTO TOLEDO PADILHA (Maringá). Educação e inclusão na Nova República (1985-1990). Imagem da Educação, Maringá, v. 4, n. , p.40-52, fev. 2014. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/22856/pdf_6>. Acesso em: 03 jun. 17.


SKIDMORE, T. Brasil: de Castelo a Tancredo. 1964-1985. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988

Resenha: Primeira República

Para retirar o brasil do atraso educacional, promovendo o seu desenvolvimento e progresso industrial, os liberais republicanos encontram resposta na ideologia positivista criado por Augusto Comte (1798-1857), surgida na Europa com o objetivo de exaltar o progresso das ciências experimentais e propor uma reforma conservadora e autoritária, ao mesmo tempo que inovadora, Durante o período de 1889 a 1925 várias reformas educacionais foram promovidas com o objetivo de melhor estruturar o ensino primário e secundário. Depois de ser criada a escola normal caetano de campos (1891) em são paulo, o governo paulista através do decreto estadual nº 248, de 26 de setembro de 1894 (são paulo -estado 2000), resolveu criar o grupo escolar. À implantação dos grupos escolares alterou o curso de história do ensino público primário no país, através de seus projetos de organização curricular e administrativa, a criação dessa modalidade de ensino, apresentava um ensino seriado onde os alunos eram distribuídos homogeneamente sob a orientação de um só professor, cujo método seguido era o intuitivo. Isso criou novas relações de poder dentro das escolas, e a partir de 1894, se criava também o cargo de diretor escolar, além disso, renovou os saberes escolares, sendo também proposto uma nova estrutura arquitetônica, construída especificamente para essa fim. Essa modalidade de escolas surgida primeiramente na Europa e nos estados unidos e depois transplantada para o brasil, tinha por objetivo promover modificações e inovações no ensino primário, ajudando a produzir uma nova cultura escolar no meio urbano. Está concepção de escola primária, criada inicialmente em são paulo, nasceu ligada ao projeto educacional republicano que entendia a educação como instrumento de desenvolvimento intelectual e moral, requisitos importantes para se alcançar o progresso nacional. Os grupos escolares surgiram como estratégia da elite republicana paulista constituiu um modelo de escola a ser implantados por outros estados do país.Ainda Em 1920 vários grupos escolares continuaram sendo inaugurados, tanto no interior paulista como na capital, além deles as escolas isoladas, escolas preliminares, escolas provisórias, ambulantes e isoladas, etc. Contudo, as escolas criadas não foram em números suficientes para atender a demanda, daí o projeto republicano para a educação, transformar no tempo em uma escolarização rápida e para todos, principalmente nos anos de 1920 a 1930, é quando a educação passa por uma fase de mudanças e transformação.

Resenha: Período Imperial

Este período histórico foi determinado pelas transformações ocorridas no século XVIII desencadeadas a partir da revolução francesa (1789) e da revolução industrial iniciada na Inglaterra, que abriram o caminho para o avanço do capitalismo para outros países. No início do século XIX, a hegemonia mundial inglesa na área econômica amplia-se com a conquista de novos mercados. A frança, por outro lado, sob o comando de napoleão Bonaparte, passava a lutar pelo domínio de outros países, inclusive Portugal. Em 1808, a família real portuguesa transferiu-se para o Brasil, para fugir do ataque francês. A presença da corte portuguesa no Brasil, com todo o seu aparato, propiciou o desencadeamento de transformações na colônia. Neste processo, foram abertos os portos brasileiros ao comércio exterior acabando com o monopólio português. Para suprir as carências oriundas do longo período colonial foram criadas várias instituições de ensino superior, “com a finalidade estritamente utilitária, de caráter profissional, visando formar os quadros exigidos por essa nova situação.” (werebe, 1994). Assim, foram criados diversos cursos de nível superior: na academia real da marinha (1808), academia real militar (1810), academia médico-cirúrgica da Bahia (1808) e academia médico-cirúrgica do rio de janeiro (1809). Diante do enfraquecimento econômico e político de Portugal e o contexto de contradição entre a política econômica portuguesa e a política econômica internacional ocorreu a conquista brasileira de sua autonomia política e econômica. A independência brasileira foi conquistada em 1822, com base em acordos políticos de interesse da classe dominante, composta da camada senhorial brasileira, que entrava em sintonia com o capitalismo europeu. A assembleia constituinte e legislativa instalada após a proclamação da independência para legar nossa primeira constituição, iniciou os trabalhos propondo uma legislação particular sobre a instrução, com o objetivo de organizar a educação nacional. A constituição outorgada em 1824, que durou todo o período imperial, destacava, com respeito à educação: “a instrução primária é gratuita para todos os cidadãos.” Para dar conta de gerar uma lei específica para a instrução nacional, a legislatura de 1826 promoveu muitos debates sobre a educação popular, considerada premente pelos parlamentares. Assim, em 15 de outubro de 1827, a assembleia legislativa aprovou a primeira lei sobre a instrução pública nacional do império do Brasil, estabelecendo que “em todas as cidades, vilas e lugares populosos haverá escolas de primeiras letras que forem necessárias” A mesma lei estabelecia o seguinte: os presidentes de província definiam os ordenados dos professores; as escolas deviam ser de ensino mútuo; os professores que não tivessem formação para ensinar deveriam providenciar a necessária preparação em curto prazo e às próprias custas; determinava os conteúdos das disciplinas; devem ser ensinados os princípios da moral cristã e de doutrina da religião católica e apostólica romana; deve ser dada preferência aos temas, no ensino de leitura, sobre a constituição do império e história do Brasil. Os relatórios do ministro do império lino coutinho de 1831 a 1836 denunciaram os parcos resultados da implantação da lei de 1827, mostrando o mau estado do ensino elementar no país. Argumentava que, apesar dos esforços e gastos do estado no estabelecimento e ampliação do ensino elementar, a responsabilidade pela precariedade do ensino elementar era das municipalidades pela ineficiente administração e fiscalização, bem como culpava os professores por desleixo e os alunos por vadiagem. Admitia, no entanto, que houve abandono do poder público quanto ao provimento dos recursos materiais, como os edifícios públicos previstos pela lei, livros didáticos e outros itens. Também apontava o baixo salário dos professores; a excessiva complexidade dos conhecimentos exigidos pela lei e que dificultavam o provimento de professores; e a inadequação do método adotado em vista das condições particulares do país. Para atender a demanda de docentes, saíram os decretos para criação das primeiras escolas normais no Brasil, com o objetivo preparar professores para oferecer a instrução de primeiras letras. Graças à descentralização da educação através do ato adicional, em 1835 surgiu a primeira escola normal do país, em Niterói. Em seguida outras escolas normais foram criadas visando melhorias no preparo do docente. Em 1836 foi criada a da Bahia, em 1845 a do ceará e, em 1846, a de são paulo. Em 1837, na cidade do rio de janeiro foi criado o colégio pedro II, onde funcionava o seminário de são joaquim. O colégio pedro II fornecia o diploma de bacharel, título necessário na época para cursar o nível superior. Foram também criados nessa época colégios religiosos e alguns cursos de magistério em nível secundário, exclusivamente masculinos. O colégio de pedro II era frequentado pela aristocracia, onde era oferecido o melhor ensino, a melhor cultura, com o objetivo de formar as elites dirigentes. Por este motivo, era considerado uma escola modelo para as demais no país. A presença do estado na educação no período imperial era quase imperceptível, pois estávamos diante de uma sociedade escravagista, autoritária e formada para atender a uma minoria encarregada do controle sobre as novas gerações. Ficava evidenciada a contradição da lei que propugnava a educação primária para todos, mas na prática não se concretizava. O governo imperial atribuía às províncias “[...]a responsabilidade direta pelo ensino primário e secundário, através das leis e decretos que vão sendo criados e aprovados, sem que seja aplicado, pois não existiam escolas e poucos eram os professores.”(NASCIMENTO,2004, p. 95).

10 retratos das manifestações no período do Regime Militar

Ditadura Militar

Apresentação do Blog!


quarta-feira, 21 de junho de 2017

10 fatos interessantes sobre o filme Carlota Joaquina



1- Os atores principais do filme são Marieta Severo e Marco Nanini, interpretando Carlota Joaquina e D. João VI, os mesmos que interpretam o casal do famoso seriado A Grande Família da Rede Globo.

2- Os fatos são narrados por um escocês a contar a história para uma menina, realizando a narração de forma dinâmica e apresentando visão satírica do Brasil, um lugar no qual se encontrariam seres amedrontadores como borboletas gigantes que sugam o cérebro das pessoas. Esse mito é uma referência ao pintor espanhol Salvador Dalí.

3- A criança escocesa é interpretada pela brasileira, naturalizada norte-americana, Ludmila Dayer, a qual interpreta também a personagem Carlota Joaquina enquanto criança. A ideia é de representar a imaginação da escocesa, Yolanda, produzindo a imagem da história narrada pelo escocês.

4- No decorrer do filme são faladas três línguas, inglês, espanhol e português. Carlota Joaquina (Carlota Joaquina Teresa Cayetana de Bourbon) é espanhola, por isso essa língua é falada.

5- Nos oito primeiros anos em terras brasileiras, D. João VI distribuiu mais títulos de nobreza do que em 700 anos de monarquia portuguesa. Portugal havia nomeado até então 16 marqueses, 26 condes, oito viscondes e oito barões. Apenas nos primeiros oito anos da transferência da Corte, o Brasil viu surgir 28 marqueses, oito condes, 16 viscondes e 21 barões.

6- O primeiro Banco do Brasil foi criado sete meses após a chegada da coroa ao Rio de Janeiro, mas em 1820 já estava arruinado, porque era emitido muito dinheiro sem lastro.

7- Para afundar ainda mais a economia do Brasil, D. João VI levou para Portugal em 1821 muito ouro e diamante que pertenciam ao Banco do Brasil.

8- O famoso pintor francês Jean-Baptiste Debret, o qual produziu várias obras sobre o Brasil, é interpretado por Ney Latorraca e aparece brevemente em referência a dois quadros que pintou.

9- O filme representa personagem Carlota Joaquina como sexualmente voraz, havendo relatos históricos de que ela tenha tido filhos fora do casamento com D. João VI, provavelmente cinco. Há também relatos de que D. João VI tenha tido filhos fora do casamento, sendo o caso mais famoso o de Eugênia Maria, filha que teve com a dama de companhia de Carlota Joaquina.

10- A trilha sonora do filme foi composta por André Abujamra, músico e filho do ator que participa do filme, Antônio Abujamra.

Mapa mental: Período Jesuítico


Exposição sobre a cultura dos povos Nilo-saarianos: Povos Núbios.

Para a exposição foram confeccionados cartazes para dispor imagens e

textos sobre os povos Nilo-saarianos, com enfoque na história e cultura do

povos núbios/cuxitas (do inglês “Kush”), os quais mais se destacaram dentre os

Nilo-saarianos, tendo sido os únicos a desenvolverem escrita. Para os

cartazes, foi utilizado papel pardo, tendo sido queimadas as suas bordas para

dar uma aparência de “antigo”. Outros materiais foram confeccionados, como

um vaso simulando um vaso utilizado pelos núbios e uma pequena amostra da

culinária deste povo, chá de hibisco – o Karkade, pronuncia “Karkadé” – e

tahine, uma pasta feita com gergelim torrado.
Povos Núbios/Cuxitas

quinta-feira, 8 de junho de 2017

A Educação brasileira durante a segunda republica(1930-1936)

 A Segunda República Brasileira, é um período da historia do Brasil também conhecido como conhecido como Era Vargas. Após a revolução de 1930 (nome dado ao golpe de estado que encerra Primeira República Brasileira, conhecida popularmente como Republica Velha ou Republica Café com Leite) onde Getulio Vargas começa a governar por meio de decretos. Diferente do período anterior, os estado que se implanta a partir de 1930 é mais intervencionista e centralizador, diminuindo a autonomia dos estados, a economia continua voltada basicamente para agricultura, mas agora com a intenção de industrialização do pais
                 Diante dessa nova realidade brasileira, que agora passa a exigir uma mão de obra especializada, começa-se alguns investimentos na educação.

        segue alguns dos marcos importantes da época:
  • 1930- é criado o ministério da educação.
  • 1931- organização do ensino secundário e superior por meio de decretos (tais decretos ficaram conhecidos como reforma Francisco Campos).
  • 1931- Criação dos conselhos estaduais e nacional de educação (contudo tais conselhos viram a funcionar somente 1934).
  • 1931- Criação do Estatuto da Universidades Brasileiras
  • 1932 - É elabora o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova
  • 1934- Constituição coloca a educação como bem comum, devendo ser ministrada pelo estado e pela família
  • 1934- governador Arnaldo Salles Oliveira cria a Universidade de São Paulo (organizada de acordo com o estatuto da universidade).
  • 1935 Aniso Teixeira, até então secretario da educação, cria a Universidade do Distrito Federal, com uma faculdade de educação, qual tinha um instituto de educação.

Manifesto dos Pioneiros da Educação: 

                É um documento elaborado durante o governo Vargas no qual  expressava a visão de um segmento da elite intelectual que vislumbrava a possibilidade de interferir na organização da sociedade brasileira do ponto de vista da educação.






Ainda Para mais informações sobre a era Vargas e a educação neste período acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=JRZ2AYFYLaU ERA VARGAS - 1930-1945)

https://www.youtube.com/watch?v=R67Iq6QpJtU&t=111s (Educação no Período Getulista - 1930 à 1945)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A Educação no Brasil no Período do Estado Novo

Olá, pessoal, segue um mapa simplificado sobre a educação no nosso pais durante o período do Estado Novo (1937-1945), período este, caracterizado pela ditadura militar e governo de Getúlio Vargas.
 


FONTES: A educação escolar durante o período do Estado Novo. Henn, L. G.; Nunes, P. P.  Revista Latino-Americana de História. Vol. 2, nº6, 2013. Disponível em http://projeto.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/viewFile/254/207.
A Educação no Brasil no Período do Estado Novo. Disponível em
http://frankvcarvalho.blogspot.com.br/2011/10/educacao-no-brasil-no-periodo-do-estado.html

sábado, 3 de junho de 2017

A educação brasileira no período joanino.


Ola pessoal, como estão vocês? Nessa postagem discutiremos sobre a educação no período Joanino. Você já ouvir falar sobre este período? Talvez vocês não se recorde, mas provavelmente sim. Se aconcheguem e preparem-se para fazer uma viagem no tempo, e redesenhar como a educação começou no Brasil se instalou, divirtam se.







O período Joanino, é uma parte da história brasileira referente a chegada da corte portuguesa ao Brasil, tal período vai de 1808 a 1821.

MAS PORQUE A FAMÍLIA REAL VEIO PARA O BRASIL?
Sob a ameça de invasão à Portugal por Napoleão, Dom João VI, decide se refugiar com a família real aqui no Brasil,
Relembrando que neste período (1800) Portugal como toda Europa vivia um cenário de guerra pelas campanhas de napoleão, com Portugal não foi diferente, Napoleão em guerra impôs o Bloqueio Continental à Europa (1806) onde nenhum país poderia comercializar com a Inglaterra, onde Portugal não adere a tal medida.
Diante disso Dom Joao VI , se refugia com a família real no Brasil, ao chegar Dom João começa uma serie de medidas para que a colonia se desenvolvesse, medidas essa inicialmente voltadas para a criação de força militar e medica, devido as ameaças de guerra.

O principais fatos na áreas da educação e cultura em decorrência a chegada da família real ao Brasil são:
  • chegada em 22 de janeiro, 1808
  • abertura dos portos em 28 de janeiro ( por meio da carta régia, onde o Brasil abre seus portos as nações amigas)1808
  • Academia Médico-Cirúrgica da Bahia (1808) – curso de medicina e cirurgia junto ao hospital militar
  • A criação da Imprensa Régia (1808)
  • Bahia foi criada uma Cadeira de Música(1809)
  • academia Real Militar ( 1810)
  • Jardim Botânico do Rio de Janeiro 1811
  • biblioteca real torna-se nossa primeira biblioteca pública (1814)
  • "Tratados de Livre Comércio e Navegação” (1810)
  • Reino Unido de Portugal e Algarves” (1815)
  • Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.(1816)
  • Cadeira de Química na Bahia: aplicados às artes e à farmácia e instruía(1817)
  • Criação de um Museu para propagação das ciências naturais. (1818)

Diante de todas as medidas realizadas por Dom Pedro, seu proposito foi a transformação de um Brasil colonia para uma nova metropole:


Para saber um pouco mais sobre vinda a família real ao Brasil, recomendamos o filme Cartola joaquina:


Referências:
NISKIER, Arnaldo. Educação brasileira: 500 anos de História, 1500-2000. São Paulo: Melhoramentos, 1989.


EDUFBA, 2009. A educação brasileira no período joanino.


quarta-feira, 31 de maio de 2017

Olga - Resenha

"(...)" Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue.” (MORAIS, 1985).



O filme Olga (2004, diretor Jayme Monjardin) retrata a passagem da Judia e Comunista Olga Benário, líder comunista alemã, pelo Brasil, em meados dos anos 1930, quando o presidente Vargas estava no Governo do país.
No longa-metragem, podemos acompanhar a história da líder comunista desde suas origens, vinda de uma família abastada, para unir-se a causa socialista e ao governo revolucionário soviético.
Olga vem ao Brasil com a missão de acompanhar e manter em segurança o revolucionário Luís Carlos Prestes, que luta por causas, próximas a dela, no Brasil, por quem ocasionalmente vem a se apaixonar. Em diversos momentos podemos ver como Olga luta para tentar mudar diversos problemas no pais na época, como a corrupção na política, problemas sociais e alta de direitos básicos como: comida, água e habitação para diversas classes da população. Durante todo o filme podemos ver clara a posição do governo Vargas, que não deixa de beber no dualismo frequente da política da época ao pontuar as diferenças entre direita, esquerda, democracia e ditadura.
No governo da época, período em que Vargas estava no poder (1930 a 1954), medidas foram tomadas sobre a saúde e sobre a educação do pais; algumas delas foram : criação do “Ministério da Educação e Saúde Pública” (1930), que visava tratar designadamente dos assuntos relacionados à educação e à saúde no país; no ano de 1931 foi implantada a “Reforma Francisco Campos”, que estabeleceu de efetivamente o ensino secundário e superior no país. Umas das ações mais importantes deste período foi o “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, que contava uma linha de propostas vindas de prestigiados educadores da época para a melhoria da educação no país. Podemos, então, analisar que todas as ideologias pedagógicas mundiais chegavam ao país e refletiam diretamente na educação do Brasil, justamente ligada pela classe dominante em que estava no poder, criando assim uma sociedade conforme os moldes necessários para o governo de Getúlio Vargas que soube trabalhar muito bem essa questão de política educacional seja perder o prestigio de governante e muito menos de “Pai dos Pobres”. Porém, com essas diversas mudanças surgiu uma nítida separação entre a atuação intelectual, que se dirigia aos pertencentes às classes ricas, e o trabalho braçal com foco no ensino profissional para brasileiros pertencentes às classes mais pobres; o que claramente não agradava a todos. Sendo assim, “a existência de uma manutenção do sistema dual de ensino. Passou a ser questionada. “Isso, evidentemente, transformava o sistema educacional, de modo geral, em um sistema de discriminação social” (Romanelli, 1985, p. 169). É importante lembrar que o diretor do filme não diminui suas críticas ao Estado brasileiro e à figura do ditador. Como já dito, o filme enfoca o romance entre Olga e Prestes, por quem se apaixona e mantém um relacionamento, tendo como fruto Anita Leocádia Prestes, filha do casal. Ainda grávida, durante a Era Vargas, é deportada para a Alemanha (nazista nesta época), onde morreu em um campo de concentração pouco tempo depois do nascimento de Anita. Após a morte de Olga, Prestes permaneceu preso no Brasil por aproximadamente dez anos.



quarta-feira, 10 de maio de 2017

Dica Documentário

Fala galera segue uma série de pequenos videos sobre Núbia - Reino Kush 
Vocês conhecem sobre a historia da África ?  Na disciplina de História e Filosofia da Educação nos alunos da UNESP realizamos diversas atividades sobre esse povos, sobre sua rica cultura e seu trajeto ao longo da história, aguarde mais postagens para conferir o trabalho desenvolvido. Abraços.

Povos Núbios - você já ouviu falar sobre eles ? E sobre os faraós negros ? 

Confiram os documentários para descobrir mais.



quinta-feira, 30 de março de 2017

Recomendação: Documentário "Quando sinto que já sei"




Assistam, se encantem, abasteçam-se de motivação!
O documentário “Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola.
Projeto independente, o filme partiu de questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula.
Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade.
A etapa final do projeto foi financiada com a colaboração de 487 apoiadores pela plataforma de financiamento coletivo Catarse.